Para quem não sabe, apnéia no esporte é a suspensão temporária e controlada da respiração. Ou seja, a prática em que a pessoa pára de respirar voluntariamente para manter-se, parada ou nadando, debaixo d'água.

Justamente por se tratar de uma atividade que requer boa resistência dos músculos - principalmente os do coração -, a atividade é considerada um esporte de risco. O corpo deve suportar as difíceis condições debaixo da água, e suportar a falta de oxigênio.

Entre as diferentes modalidades do esporte, temos:

APNÉIA ESTÁTICA
O apneísta fica o maior tempo possível debaixo da água ou flutuando - sem se mexer - com as vias respiratórias imersas na água.

APNÉIA DINÂMICA
O apneísta deve nadar a maior distância horizontal possível. Dependendo da prova, ele pode usar nadadeiras. O que vale, aqui, é a maior distância percorrida no mínimo espaço de tempo possível.

LASTRO CONSTANTE
Praticado no mar e/ou em lagos, essa modalidade permite o uso de um cinto-lastro e nadadeiras, mas o apneísta não pode utilizar cabo-guia.

LASTRO VARIÁVEL
Como o lastro constante. A diferença é que nessa modalidade o apneísta desce com o auxílio de lastro controlado - ligado ao cabo-guia. Após atingir a profundidade desejada, o atleta abandona o lastro e volta à superfície utilizando o cabo-guia ou apenas as nadadeiras.

IMERSÃO LIVRE
Sem nadadeiras ou lastro, o apneísta usa apenas o cabo-guia para nadar em lagos ou no mar.

NO LIMITS
É derivada do lastro variável. Nesta modalidade, contudo, o apneísta pode usar uma espécie de balão - ou outro meio mecânico que o induza a voltar com mais velocidade à superfície. Por esse motivo, é a modalidade daqueles que se aventuram a atingir uma profundidade maior que as demais.

Para saber mais sobre o esporte visite o sítio: www.aidabrasil.com.br
uma leitura recomendada é o livro: Mergulho em apnéia, escrito pelo Dr. José Luiz Dancini